quarta-feira, 14 de julho de 2010

Crack - Questão de saúde pública!

Galera, há dias venho observando que o consumo desta droga esta crescendo na seio de nossa comunidade. Até pouco tempo atrás só era comum observar usuários num segmento da Miguel Sutil compreendido entre o viaduto da Av. do CPA e o viaduto da Av. Fernando Correa. Mas semana passada pude observar usuário na Av. do CPA, próximo ao TRT, e na Av. Mato Grosso. Já estava bastante preocupado mas hoje a coisa ficou ainda pior...

Fui correr na UFMT e vi estudantes consumindo a droga perto do Pq Aquático.

A expansão do consumo dessa droga, de alto poder entorpecente e viciante, esta aumentando em progressão geométrica. De baixo custo, no início só era utilizada por pessoas situadas na linha abaixo da pobreza. Acontece que agora ela atinge a todas as camadas sociais diretamente. Se antes já era preocupante, agora nem se fala.

Ao ver estudantes da UFMT que teoricamente possuem acesso à informação consumindo CRACK percebi que este problema, notoriamente questão de saúde pública, esta muito mais próximo de nós do que poderíamos imaginar.

Mas o grande questionamento que faço é qual o nosso papel no combate a esta DROGA? O que nós, integrantes da sociedade, podemos fazer para reverter/combater/minimizar este quadro?

Será que não caberia realizarmos um simpósio, um painel no qual discutíssemos o assunto de forma interdisciplinar? Será que não cabe uma mobilização, uma campanha de conscientização organizada por nós, integrantes da sociedade Cuiabana?

Eu estou à disposição, e vcs?

Um comentário:

Milady Oliveira disse...

Eu topo. Mas acho que "conscientizar" não seria uma boa estratégia...
Ainda que não tenha nenhuma outra contra-proposta, acho que pensar em outras possibilidades a serem oferecidas seja mais importante.
Fazer um simpósio ou qualquer coisa parecida, só se for para pensar em alternativas eficientes. Talvez ir na raiz: o que motiva essa ação? (Hum... Rola aí uma pesquisa bacana.) Porque a procura pela droga aumentou tanto? Porque é barato, podia estar usando qualquer outra, desde que tenha o mesmo efeito?
É uma válvula de escape?
É medida de autodestruição, pensando ser autopreservação?

Sei lá... Mas estou disposta a pensar.